Recentemente (2015), a OMS aprovou um teste para detecção do vírus Ebola que dá
resultados após 15 minutos, sem necessidade de usar aparelhos ligados à rede elétrica,
o que possibilita seu uso em lugares remotos sem facilidades do mundo moderno. O
teste, denominado ReEBOV Antigen Rapid Test (desenvolvido pela Corgenix Co.),
detecta proteínas virais rapidamente com um índice de acerto de 92% nos casos
positivos. Trata-se de um teste para screening
de populações que permite selecionar suspeitos e iniciar as medidas de
contr0ole, enquanto se aguarda a confirmação dos verdadeiros positivos por
outros testes mais específicos.
Um grande problema com vírus Ebola e outros que tendem
a se espalhar através do transporte aéreo de viajantes incubados é o
desenvolvimento de meios de detecção de casos suspeitos nas chegadas de
viajantes nos aeroportos internacionais. Atualmente isto é feito pela medida
remota de temperatura e pelo preenchimento de questionários, este cheio de
vieses, pois nem todo mundo gosta de dar informações que julgam prejudiciais.
Atualmente usa-se este procedimento para seis vírus:
os filovírus Ebola e Marburg, os coronavírus da SARS e MERS, e os vírus das
gripes suína (H1N1) e aviária (H7N9). Para vírs com longo período de incubação,
como os filovírus, esse screening tende a dar muitos falsos negativos quando a
infecção ainda é recente. Ele só tem um índice aceitável de acertos quando o
indivíduo já está na fase final do período de incubação. De um modo geral, esse
procedimento não é suficientemente efetivo para evitar a entrada de vírus
exóticos pela porta dos aeroportos internacionais de todo mundo.
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